Há mais de seis meses a medição da quantidade de pó preto acumulado nos pontos de controle espalhados pela cidade de Vitória não vem sendo feita e, debaixo a poeira que circula sem controle em nossa cidade, continuamos às escuras sem saber se as empresas responsáveis têm cumprido o limite estabelecido por lei.

Em julho do ano passado foi feita a última análise da poeira sedimentável acumulada nos 11 pontos de controle espalhados pela Grande Vitória. Mas por conta do encerramento do contrato com o laboratório responsável, o serviço foi interrompido, segundo o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).

Por conta disso, enviei no dia 1 de novembro uma solicitação ao Governo do Estado, assinada por outros seis vereadores de Vitória (indicação 3887/2016), para que o Iema refaça o mais rápido possível o contrato de análise.

Isso porque, nestes primeiros meses do verão, quando o vento nordeste é mais intenso e a falta de chuvas aumenta a dispersão de partículas no ar, é comum a quantidade de pó preto aumentar significativamente. No entanto, a população capixaba está sem saber qual a real condição do problema, mas sente dentro de casa que a quantidade do pó preto tem aumentado, ainda mais em bairros próximos à Praia de Camburi.

O padrão de poeira considerado aceitável é de 14 gramas por metro quadrado, recolhidos em um período de 30 dias. Esse índice foi estabelecido por decreto estadual. E sem estes dados, não é possível saber se ele vem sendo cumprido.

O assunto vem sendo repetidamente cobrado pela imprensa capixaba, como demonstra a capa do jornal A Gazeta do último dia 11 de janeiro. Aguardamos que o Iema mobilize esforços para agilizar o atendimento dessa questão urgente e vamos continuar fiscalizando a situação

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Data de Publicação: segunda-feira, 16 de janeiro de 2017